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Campo Grande: Enfermeiro de hospital é indiciado por estupro de vulnerável, mas responderá em liberdade

MIDIAMAX

O enfermeiro acusado de estuprar uma paciente que estava internada com coronavírus, no Hospital Regional de Campo Grande, foi indiciado por estupro de vulnerável. O enfermeiro foi reconhecido pela vítima, nesta quinta-feira (18) quando foi prestar depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

De acordo com a delegada Maíra Machado, a vítima reconheceu o enfermeiro quando estava na delegacia prestando depoimento. Inclusive, a voz do abusador foi reconhecida pela vítima. Após fazer o reconhecimento, o enfermeiro foi ouvido e negou o crime.

Ele ainda negou conhecer a vítima, assim como, ter ministrado medicações ou outros procedimentos médicos a paciente. Um outro enfermeiro suspeito teve a participação descartada pelas investigações. O homem foi indiciado por estupro de vulnerável, mas irá responder em um primeiro momento o crime me liberdade.

A vítima relatou os momentos de terror que viveu no hospital, “Tentei me jogar da cama e fazer barulho [para chamar a atenção]. Estávamos no sétimo andar e tinha grade na janela, mas a vontade que tinha era de me jogar de lá, para que ele não continuasse. Tive medo de que subisse em mim. A senhora que estava na cama do lado estava apagada [por isso não ouviu]”, relata a vítima sobre os abusos sofrido.

Alegando que iria passar um óleo pelo corpo dela, sob a justificativa de que iria melhorar a respiração e evitar lesões, o homem a violentou. Primeiro, espalhou a substância pelas costas dela e em seguida começou a tocá-la nas partes íntimas. Mesmo sem forças, ela reagiu e se debateu. Porém, a paciente entrou em colapso, momento em que chegou uma enfermeira ao quarto. A mãe conta que a enfermeira que havia acabado de entrar no quarto, não teria percebido que a paciente tinha sido abusada.

Ela recebeu atendimento e, posteriormente, após ser medicada, conseguiu contato telefônico com a mãe pouco antes do início da manhã do mesmo dia. A mãe relata que foi imediatamente ao Hospital Regional e, no mesmo dia, procurou a polícia para registrar o boletim de ocorrência. A paciente foi transferida para outro quarto, em andar diferente do hospital, onde recebeu alta no último dia 9 de fevereiro.

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