Lucio Roberto Queiroz Silva foi condenado hoje a 32 anos e 8 meses de prisão.
O julgamento do policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, acusado de duplo homicídio qualificado, em outubro de 2019, ocorreu nesta terça-feira (31).
O julgamento começou às 8h, no Plenário do Júri no Fórum de Paranaíba. O réu foi denunciado por duplo homicídio qualificado por motivação torpe e sem chance de defesa das vítimas. No caso de Regianni Rodrigues, ainda foi incluído o feminicídio como qualificadora.
Familiares de ambos estiveram no júri.
O júri foi presidido pelo juiz Edmilson Ávila. Dos sete jurados quatro foram mulheres e três homens.
Na acusação, o promotor Leonardo Palmerston e a advogada assistente Daiana Strege. Na defesa, o advogado José Rosa.
Preso em Campo Grande no Presídio Militar, Lúcio chegou em Paranaíba na noite de ontem e pernoitou no 13° Batalhão da Polícia Militar, em uma sala reservada.
Crimes – No dia 5 de outubro de 2019, o policial ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva matou a tiros a esposa, Regianni Rodrigues Araújo, 32 anos, e o corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, 31 anos.
Os crimes aconteceram na frente de familiares das vítimas. O policial e Regianni foram casados por 12 anos. O militar acreditava que a esposa o estava traindo.
