Mailda Firmina de Oliveira, de 55 anos, foi brutalmente assassinada por várias facadas, por volta das 5h45 da manhã desta segunda-feira (28), em sua residência, na rua Lázaro Celso de Melo, Jardim Santa Lúcia, em Paranaíba.
Conforme relato de vizinhos, neste horário foram acordados com o barulho de gritos da vítima. A reportagem do Tribuna Livre chegou ao local e ouviu de um coletor de lixo que observou quando a mulher chegou e saiu rapidamente em uma motocicleta Biz vermelha. A autora do crime chamou pela vítima e já entrou no quintal acertando as facadas em sua barriga. A morte foi instantânea. A vítima tentou defender-se com um pedaço de madeira. Uma faca pequena de cabo de madeira foi deixada junto à vítima, com várias perfurações pelo corpo.
Poucos minutos depois que a notícia se espalhou pelas redes sociais, o filho da vítima chegou e encontrou a mãe morta. Ele entrou em desespero e tentava entender o que havia acontecido. Mailda havia adquirido o imóvel e há uma semana tinha começado a construir uma residência nova ao lado. Ela estava morando há poucos dias na residência antiga, ao lado.
A Polícia Militar chegou um pouco depois e preservou a área. Dois policiais militares foram até a residência da autora, mas ela não foi encontrada mais lá.
Logo em seguida, chegou o genro da mulher que praticou o esfaqueamento. Ele afirmava que sua sogra chegou em casa dizendo que havia matado Mailda por achar que ela tinha um caso com seu companheiro, que trabalhava na obra da vítima, juntamente com o filho da vítima, o genro da autora e outros trabalhadores, todos conhecidos um do outro.
Um pouco depois chegaram as filhas da autora que entraram em desespero ao ver a cena do crime. A todo o momento eles afirmavam que não havia nenhum caso entre vítima e esposo da autora. Ela teria matado por excesso de ciúmes, sem motivo aparente.
A Polícia Civil e a Perícia Técnica estiveram no local para apurar os fatos.
PRISÃO
A delegada Eva Maira Cogo chegou por volta das 16h30 de uma fazenda, a 40 km da cidade, onde a autora do crime foi presa. Trata-se realmente da mulher ligada a familia, Valdicleia Izidoria Soares, de 44 anos, como foi apurado pela reportagem logo após o crime.