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quinta-feira, 28 março, 24
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Polícia Militar Ambiental em MS apreendem 40 redes de pesca, medindo 2 km armadas por paraguaios nos rios Paraguai e Apa na fronteira e soltam 50 kg de peixes

O Comando da Polícia Militar Ambiental determinou para que equipes da Polícia Militar Ambiental de Porto Murtinho e de Jardim realizassem uma operação de fiscalização nos rios Paraguai e Apa, pois havia denúncias de que pescadores em embarcações paraguaias estariam armando redes de pesca (petrechos proibidos) na região da foz entre os dois rios.

Como a denúncia era de que os infratores praticavam a pesca predatória à noite, as equipes começaram a operação no dia (2) à noite e ontem (3) pela madrugada, localizaram as áreas onde os infratores haviam armado os petrechos ilegais. Estavam principalmente na região da Baía Grande, nas proximidades da foz do rio Apa com o rio Paraguai. A dificuldade de se encontrar o material ilegal é que nessa região são cerca de 400 hectares de lâmina d’água para serem fiscalizadas, especialmente na Baía, que tem Grande em seu nome devido a sua extensão.

De qualquer forma, foram retiradas 40 redes de pesca emendadas, medindo aproximadamente 2.000 metros. Durante a retirada, foram soltos cerca de 50 kg de peixes que estavam vivos e presos aos petrechos ilegais. Os infratores que armaram as redes não foram localizados e nem identificados, até porque normalmente toda essa pesca predatória é realizada à noite e devido ao outro lado ser território paraguaio, há facilidade de fuga, haja vista que a PMA não pode adentrar o território de outro país.

De qualquer forma, operações preventivas deste tipo são fundamentais. A retirada desta quantidade de petrechos ilegais dos rios impede a degradação dos cardumes. Na região, essa fiscalização é feita somente pela Polícia Militar Ambiental. Praticamente não há repressão à pesca predatória por parte do Paraguai.

PEIXES SOLTOS

Felizmente, devido à PMA contar com a ajuda da população que tem cada vez mais denunciado os crimes ambientais, as equipes ainda estão conseguindo retirar e soltar peixes vivos presos aos petrechos ilegais. Infelizmente, se não chega rapidamente, ou os elementos retiram o pescado, mas se por algum motivo abandonam o material, vários peixes são mortos e apodrecem nas redes sem aproveitamento. Este é o maior problema das redes de pesca, que têm alto poder de captura e quando são abandonadas ou esquecidas, continuam matando peixes. Este tipo de material degrada cardumes até sua decomposição total no rio que pode durar muito tempo.

Mesmo que não sejam presos os infratores, a intensificação deste tipo de fiscalização tem o poder de dissuadir aqueles que teriam intensão de desrespeitar as normas. Além disso, a retirada desses petrechos com alto poder de captura evita a degradação dos cardumes e também impõe prejuízo financeiro às pessoas que armam este tipo de petrecho ilegal, que tem custo significante.

PMMS

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