O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou o inquérito que investigava o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pelo crime de peculato. O arquivamento foi feito a pedido do Ministério Público Federal, que entende que não há provas contra o governador.
Todo o processo correu em sigilo. “Não há qualquer tipo de prova de participação do governador e a relatora decidiu pelo arquivamento”, contou o advogado Gustavo Passarelli.
Na época, em 2017, o Ministério Público Estadual acusou o governador e o filho, Rodrigo Souza e Silva, a partir de um depoimento de um lavador de carros. O filho do governador foi acusado de mandar roubar dinheiro de uma suposta propina de um homem que chantageava o governo Azambuja.
Segundo essa denúncia, o homem estaria pedindo dinheiro para manter o silêncio sobre o que sabia de um suposto esquema de pagamento de propina ao governador Reinaldo Azambuja por um frigorífico.
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O advogado Rodrigo Souza e Silva, de 30 anos, e seu pai, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) — Foto: Reprodução/Fantástico
Antes do pai, Rodrigo Souza e Silva já havia sido absolvido da mesma acusação. Na época, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna destacou que as provas produzidas durante a instrução processual eram frágeis.
Por meio do advogado Gustavo Passarelli, o governador Reinaldo Azambuja e o filho Rodrigo Souza e Silva enfatizaram que nunca tiveram nenhuma participação nos fatos, que a denúncia era manifestamente fantasiosa e o andamento do processo comprovou que eles não tiveram nenhuma participação no suposto crime.
