Segundo a polícia, o rapaz contou que antes de esfaquear Larissa, a agrediu com socos, e suspeitava que ela o estivesse traindo.
A jovem encontrada morta com ao menos 20 perfurações de faca, na terça-feira (15), em Dourados, a 210 quilômetros de Campo Grande, foi vítima de feminicídio. O companheiro dela, de 25 anos, foi preso e confessou o crime. “Estava com muita raiva”, disse à polícia.
A vítima foi deixada de pijamas e sem documentos pessoais na MS-379, entre Dourados e Laguna Carapã. Ao ser identificada pela perícia como Larissa Silva Cruz, de 18 anos, o Serviço de Investigações Gerais (SIG) localizou a mãe dela e com o depoimento desta, o companheiro da jovem passou a ser o principal suspeito do crime.
Conforme a Polícia Civil, a mãe da vítima contou que o genro não apareceu em casa desde que se teve a notícia de que um corpo havia sido encontrado. Disse ainda que o casal costumava ir na ‘pedreira de Dourados’ para tomar banho no lago do local e reconheceu a faca usada no crime, pois a havia dado de presente à filha.
A mulher falou ainda à polícia que na última conversa com a filha, na manhã de segunda-feira (14), Larissa disse que queria se separar porque o marido estava agressivo em razão do consumo de drogas.
Policiais do SIG passaram a procurar pelo rapaz e verificaram que ele havia embarcado em um ônibus para Campo Grande e, da capital sul-mato-grossense, seguido em outro coletivo para São Paulo.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
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Corpo de mulher com pijama é encontrado ao lado de rodovia, em Dourados (MS). — Foto: Cido Costa/Dourados Agora
A Polícia Civil de Bataguassu, que fica na divisa com São Paulo, foi avisada sobre a fuga do suspeito, interceptou o ônibus e prendeu o rapaz. Ele contou aos policiais que matou a esposa porque ela o estava traindo e que antes de esfaqueá-la , a agrediu com socos.
Na versão do rapaz à polícia, depois de matar Larissa, ele arrastou o corpo até uma vegetação alta para escondê-lo.
Conforme o SIG, a justificativa de traição dada pelo rapaz, não condizem com o que já foi apurado sobre o caso.
FONTE: G1MS