O presidente do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), Longuinho Alves de Oliveira, enviou comunicado do partido informando que vão esperar mais informações da Polícia Civil e do Ministério Público para definir como agir em relação ao vereador Nelo José da Silva (PSDB), que está preso por suspeita de pedofilia contra a própria neta de 9 anos de idade.
Conforme a nota, o partido prefere aguardar o andamento das investigações para tomar qualquer decisão sobre o ocorrido.

Já a Executiva Estadual da Juventude do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota de repúdio aos atos praticados pelo Vereador de Paranaíba, Nelo José da Silva, o “Missionário Nelo” e pediu expulsão do parlamentar. A solicitação será protocolizado nesta quarta-feira (16) no Diretório do PSDB.

ENTENDA O CASO
Após audiência de custódia realizada na tarde de ontem (15) na Vara Criminal do Fórum de Paranaíba, o vereador Nelo José de Souza (Missionário Nelo – PSDB) continua preso em uma cela da Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba. Assim que uma cela especial for preparada no EPPar (Estabelecimento Penal de Paranaíba) o vereador será transferido para lá. Ele tem direito a cela especial por possuir diploma de curso superior.
O vereador Nelo foi preso na segunda-feira (14) por intermédio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Paranaíba, que cumpriu mandado de prisão preventiva expedido em seu desfavor, que estaria abusando da neta de apenas 9 anos de idade desde setembro de 2021.
Em Depoimento Especial a criança relatou de forma pormenorizada como os abusos ocorreram e, inclusive, foi apreendido um vídeo gravado pela criança em que é possível ver um homem apalpando o corpo dela. A vítima acrescentou que não obstante tenha confidenciado à esposa do avô sobre os abusos reiterados que estava sofrendo, esta não procurou as autoridades competentes.
Após oitivas de testemunhas e diligências preliminares realizadas pela equipe da DAM, a Delegada Titular Eva Maira Cogo representou pela prisão do idoso e, após manifestação favorável do Ministério Público, foi decretada pelo Poder Judiciário local.
